SINOPSE
Mainz, 1602 DC
O sol já havia levantado há algumas horas quando Gabriel Laymann, um jovem noviço dos monges Dominicanos de Mainz, passou pelo portão para sair do monastério onde trabalhava... Talvez ele fosse honrado por seu grande empenho durante o último julgamento quando ele prestou assistência à alma de Else Vogler, que estava nas mãos do demônio, antes de ela ser purificada pelas chamas. Ele não tinha certeza, mas parecia que os monges mais velhos do monastério – especialmente seu mentor Jakob, com quem ele dividiu a responsabilidade pela alma de Else Vogler – gostaram da maneira com que ele encarou a situação na cela da prisão da bruxa, que foi denunciada porque foi surpreendida lendo escrituras pagãs. Jakob deveria estar muito orgulhoso dele, pois ele mencionou várias vezes o quão impressionado ele estava pela sensibilidade de Gabriel; de como ele atuou em todas aquelas situações, quando o demônio retornou ao corpo de Else Vogler para falar por sua boca e quando ele se foi para retornar novamente... E apesar de não ter sido fácil ver o ser humano por trás daquela mulher histérica, Gabriel sempre teve em mente que ela uma vez foi um ser humano exatamente como ele; até que o velho espírito maligno levou embora sua sanidade.
Então imediatamente ele recebeu a recompensa: Hoje ele seria mandado por conta própria pela primeira vez até a torre das bruxas, onde aquelas que perderam seu caminho correto esperavam pelo que mereciam... Mas quando ele abriu a pesada porta de madeira para dar uma olhada naquela que estava deitada ali no chão frio e coberto por poucas palhas, ele se sentiu como se um raio o atingisse. Ele olhou uma vez, mais uma vez e finalmente não podia mais deixar de olhar para sua “cliente”: Anna Held! Ela estava lá deitada, olhando para ele, mas parecia fraca demais para reconhecê-lo. Para reconhecer seu próprio meio-irmão, que tinha sido como um verdadeiro irmão para ela quando eles eram jovens crianças. Quando ele teve que deixá-la aos nove anos para juntar-se aos Dominicanos, ele prometeu a ela que eles certamente encontraríam-se novamente algum dia. Mas desse modo? Anna Held? Uma bruxa? Quando ele era uma criança ele nunca pensara que o demônio poderia ser capaz de possuí-la algum dia. Mas claro que ele não conhecia nada sobre bruxaria e sobre o jogo do velho demônio naquela época... O que quer que fosse, falou através dos lábios de Anna que era inocente. Sem dúvida, um demônio não era um demônio, se revelasse sua identidade tão rapidamente. Às vezes demorava semanas até que fizesse com que o corpo o qual possuíra confessar. Mas tinha que haver pelo menos uma pequena chance, de que sua prisão teria sido um grande erro da lei. De qualquer modo, havia apenas um jeito de descobrir: Jakob! Ele ajudaria Gabriel se houvesse algo de errado acontecendo. E ele descobriria SE havia algo estranho acontecendo.
Cuidadosamente Gabriel abriu a porta e o brilho de algumas velas de dentro da biblioteca iluminaram o corredor do monastério através da fresta da porta. Gabriel procurara por Jakob por toda a tarde e começo da noite, mas percebendo que não podia encontrá-lo em lugar algum ele decidiu visitá-lo mais tarde na biblioteca. Jakob sempre tinha a mente aberta para qualquer problema enquanto ele estivesse ali sentado e lendo; e as chances de encontrá-lo ali eram muito boas, porque ele se encontrava ali quase todas as noites. Então Gabriel entrou no aposento, e quando o velho monge percebeu sua presença, ele imediatamente fechou o livro que estava lendo e o colocou de volta na prateleira. Bem, na verade ele mais o atirou de volta na prateleira do que o colocou de volta. Será que ele queria esconder alguma coisa? Não pode ser... Jakob era um desses caras que podem realmente se concentrar em sua leitura, então ele simplesmente se assustou quando percebeu que não estava sozinho no aposento.
Apesar de tudo o velho monge ouviu ao problema de Gabriel e prometeu que ele faria a prisão e o julgamento de Anna do modo mais confortável possível para ela, até que sua inocência – ou culpa – fosse provada. Mais tarde ele disse ao preocupado noviço que ele começaria as investigações sobre o arquivo para descobrir se havia alguma coisa de errado. Com algumas palavras reconfortantes ele deixou Gabriel, que retornou à seu quarto e não conseguiu dormir.
O que estava acontecendo com o noviço? Claro que Jakob prometera ajudar, mas suas palavras eram honestas? Ele agiu tão estranhamente quando Gabriel entrou na biblioteca. E por que ele se assustara tanto quando Gabriel o surpreendera lendo? Talvez houvesse algo de estranho com aquele livro... Sim, o livro, talvez ele poderia trazer alguma luz aos pensamentos de Gabriel. Mas e se não? Talvez aquele fosse um livro pagão sobre o qual Gabriel não devesse saber nada a respeito. Talvez fosse um dos livros satânicos que eles conficaram de Else Vogler, a bruxa. Apesar dele estar envolvido com o julgamento, ele nunca vira algum dos livros os quais ela fora acusada de ter lido. Mas o livro não poderia ajudar Gabriel a libertar sua meia-irmã Anna, ou será que podia? Será que não seria melhor se Gabriel tentasse libretar sua meia-irmã? Será que ela estava mesmo possuída pelo Velho Dragão? De qualquer modo, Gabriel não conseguia dormir, então ele pensou que valeria a pela um esforço para dar uma olhada no livro. Silenciosamente ele esgueirou-se até a biblioteca... E mesmo que o livro representasse um perigo em potencial para seu leitor, a crença de Gabriel era forte o suficiente para encarar quaisquer forças malignas.
Velho, ele parecia muito velho. E seu cheiro fez Gabriel saber com certeza: o livro era maligno! Simplesmente maligno! Fixado à parte de dentro de sua capa de couro havia uma placa triangular tão grande quanto uma mão, que parecia ser feita de algum tipo de metal. Ele não conseguiu entender a maioria das coisas do livro porque ele não conhecia o idioma no qual elas estavam escritas. Conseguiu ler apenas uns poucos parágrafos, que alguém adicionara depois, provavelmente muito tempo após o livro ter sido escrito. Mas apesar dele ter podido lê-las, aquelas palavras não fizeram sentido algum para ele:
“Muitos caminho levam à Roma. Sete vezes um caminho para todos que leva para um mundo além de nossa imaginação.”
Se havia alguém que pudesse entender aquilo, certamente não era Gabriel. Ele continuou folheando o livro, a fim de encontrar alguma outra coisa legível para ele. E seus esforços foram recompensados: na parte de trás do livro ele encontrou uma carta que fora colocada entre as páginas, que fora escrita por um certo Lugaid Vandroiy para Else Vogler. E agora Gabriel sabia que tipo de livro era aquele! Mas ainda assim ele não podia largá-lo e então ele começou a ler a carta, apesar de não se sentir muito à vontade lendo algo provavelmente muito particular, que abviamente não era destinado à ele.
Vandroiy escrevera que ele ouvira de um mercante Gaulês que este havia vendido o livro para Else Volgler no passado. Mas o autor da carta dizia que era o legítimo dono do livro, que havia sido roubado dele há muito tempo atrás. E como ele queria o livro de volta, ele avisou que iria visitá-la em alguma noite durante o verão para comprá-lo novamente.
Gabriel estava um pouco confuso, porque ele esperava encontrar algo muito mais exitante quando ele pensou em ler um livro de bruxaria. Desapontado, ele colocou o livro de volta no lugar e deixou a biblioteca, para voltar pra cama e descansar um pouco, apesar de não conseguir dormir sequer um pouco. Talvez ele tivesse chance de descobrir algo no dia seguinte.
Era por volta das oito horas da manhã quando Gabirel foi até a fonte para lavar seus dedos. Mas as manchas negras de seus dedos não desapareciam, não importando o quanto ele esfregasse. Seria a morte negra o perseguindo por dentro das paredes do monastério? Gabriel estava assustado com seus pensamentos, mas no mesmo momento ele esqueceu seus temores, pois alguém o chamava por suas costas, então o noviço virou-se. Jakob o cumprimentou sinceramente, pedindo desculpas por seu estranho comportamento na noite anterior. Gabriel suspirou de alívio quando percebeu que seu amigo paternal não estava zangado com ele. E não havia motivo para o velho monge ficar zangado apenas por que o noviço entrara na biblioteca, pois não havia como saber que seu mentor estava lendo algo talvez secreto. Mas então no mesmo momento o velho monge franziu a testa: “Você esteve sozinho na biblioteca sem permissão”, gritou ele, nervoso, apontando para os dedos sujos de Gabriel. E agora Gabriel sabia do que se tratavam as manchas em seus dedos. Alguém marcara o livro para que ninguém pudesse lê-lo clandestinamente. “Você fez mau uso de minha confiança e leu o livro proibido! Vá para a capela... e reze por perdão!”, Jakob declarou em fúria. “Somente Deus terá misericórdia daquele que quebrou a sagrada lei do monastério”.
Aquela foi a última vez que o monge falou com Gabriel, porque quando Jakob juntou-se aos mercenários para prender Gabriel, que estava ajoelhado no altar, o velho apenas olhava para o chão, permanecendo em silêncio...
AVANTASIA
THE METAL OPERA – PARTE 1
ATO 1
Cena 1:
Enquanto isso deve ser noite nas ruas de Mainz, pois somente uma fraca luz entra através da janela na parede atingindo o chão rochoso e frio da cela da prisão. Gabriel está sentando no chão, agachado, não prestando muita atenção em seu companheiro de cela, que está ando em círculos impacientemente, apesar de eles já terem passado algumas horas juntos em seu aprisionamento. O tempo todo Gabriel pergunta a sí mesmo o que havia acontecido com ele nas últimas horas, e quanto mais perguntas ele faz, mas perguntas chegam à sua mente.
Ele conta toda a sua história para seu companheiro de cela; por que ele – um monge – está na prisão. E apesar de saber que o estranho obviamente não poderá ajudá-lo, Gabriel se sente muito melhor após ter falado sobre tudo. Na conversação, o estranho com um sotque estrangeiro diz que alguém armara uma cilada para ele quando ele veio para Mainz, porque ele é aquele que assinou a carta citada por Gabriel.
E então os dois conversaram a noite toda. O estranho revelou que ele é um dos últimos druidas no mundo todo, um membro de um antigo e secreto clã de Celtas na Irlanda. E ele certifica que nas investigações sobre o jovem noviço não havia absolutamente nada de errado (REACH OUT FOR THE LIGHT)
Alcance a Luz
[Gabriel]
Yeah - yeah
Senhor dos céus - por que não me diz
o motivo de eu estar aqui em agonia?
Eu tenho servido, tenho orado
agora estou preso nesta miséria.
Eu fui louvado pelo monge Jakob,
eu usei mal sua confiança.
Traído pelo trabalho do mal
Fingindo a inocência de Ana.
Oh, o que fiz?
Tantos caminhos levam ao caído,
Lúcifer, luz caída
Oh, o que fiz?
O que está acontecendo?
Nós devemos trazer salvação,
não ceder à sua tentação, não!
Leia e pregue a palavra sagrada
e não mentiras proibidas que machucam.
Eu lembro das palavras dos "setes".
Me liberte - sanidade!
[Lugaid:]
Alcance a luz
muito além do confinamento
Você leu os versos mágicas
levando para a luz em sua mente
[Gabriel:]
O que é certo e errado agora?
Este é um julgamento do paraíso?
Ana é uma bruxa ou eles que se prenderam a um erro?
Qual é o livro e o selo interno?
Sou um clérigo ou, talvez, um pecador?
Infiel? Renegado?
Teria sido o diabo quem me levou aos "sete"?
Ó redentor, seria tarde demais?
Oh, o que foi que fiz?
Deixe-me levar pelo fedorento,
Lúcifer, luz caída
Me diga estranho, o que foi que fiz?
O que está acontecendo?
Nós devemos trazer salvação,
não ceder à sua tentação, não!
Leia e pregue a palavra sagrada
e não mentiras proibidas que machucam.
Eu lembro das palavras dos "setes".
Me liberte - sanidade!
[Lugaid:]
Alcance a luz
muito além do confinamento
Você leu os versos mágicas
levando para a luz em sua mente
[Gabriel:]
Em sua mente? Yeah - oh - yeah
[Lugaid:]
Alcance a luz
muito além do confinamento
Você leu os versos mágicas
levando para a luz em sua mente.
E apesar do jovem noviço não entender muito bem sobre o que aquele cara velho de barba cinza estava falando, as poucas coisas que ele pôde entender mostraram-lhe um jeito totalmente novo de olhar a vida... (SERPENTS IN PARADISE)
Serpentes No Paraíso
[Gabriel]
Lendo as loucuras eles a levaram embora
Sob a Cruz
Bailio e bispo e monge
Malleus Maleficarum - a lei
Orei por salvação, eu luto por sua alma -
Assustado pelo chifrudo
O diabo rastejava por perto
Até que ela morreu em chama como ele viu.
Pai me perdoe por dificilmente ter visto
O humano profundamente dentro. Apenas uma intenção -
tão sagrado e claro - pavimentando o caminho para a loucura
Para nós...
Serpentes no caminho do paraíso
Morrendo por amor, lutando por eras.
Serpentes em seu caminho para o paraíso
Ferozes com raiva e dor pela cruz.
[Jakob]
Oh Yeah
Pai me perdoe pelo que fiz.
Pois traí aquele que eu amava como um filho.
Demônios e feitiços são realidade?
A peste e a cisma; o poder dos Mouros
Nós temos que lutar!Mantendo nosso povo com medo...
Mantenha-os longe daquilo que eles não devem ver.
Eu vejo uma ameaça ao nosso paraíso
Neste tempos malignos
Paraíso está queimando, pessoas anseiam
Por uma nova doutrina, elas são...
[Gabriel]
Serpentes no caminho para o paraíso
[Jakob]
Não sabem que terminarão na maldição final
[Gabriel]
Serpentes no caminho para o paraíso
[Jakob]
Ferozes com raiva e dor contra a cruz.
[Gabriel]
Senhor se eu sou um descrente - em que eu acredito?
Pode me dizer senhor o que você teria feito
Se você fosse eu?
Eu olhei dentro dos olhos
Da inocência e do medo.
Eu vi Anna na torre em um lago de lágrimas
Algo estranho está acontecendo e
Eu ainda não sei por que.
Eu olhei fixamente para os segredos
Que eles ainda tentam esconder.
Vandroiy você pode me dizer
O que sabe sobre isto tudo?
Vandroiy você pode me ajudar
A deixar este corredor da prisão?
Vandroiy você pode me ajudar
A libertar Anna da corrente?
Vandroiy você pode me ajudar
A ficar um pouco são?
[Gabriel]
Serpentes no caminho para o paraíso -
Morrendo por amor, lutando por eras.
Serpentes no caminho para o paraíso
Ferozes com raiva e dor..
É a consciência novamente perguntando à Gabriel que tipo de animais eles tinham sido, torturando Else Vogler de um modo tão duro... Porque se as palavras de Lugaid Vandroiy eram verdadeiras, ela provavelmente era inocente! O pouco sono que Gabriel conseguiu durante as noites seguintes não foram relaxantes; pesadelos – enviados por sua consciência – o assombraram a cada momento em que ele fechava seus olhos ousando tentar dormir... o julgamento daquela que foi tratada como um demônio (MALLEUS MALEFICARUM)
Malleus Maleficarum
[Falk von Kronberg]
Então, filha do antigo espírito do mal, Você ainda
finge que não sabe? Talvez tenhamos um jeito
Para fazer com que se lembre
[Else Vogler]
Eu não fiz nada de errado! Que sangue caia sobre você
[Falk von Kronberg]
Carrasco, puxe!
Depois de três dias de aprisionamento, Lugaid Vandroiy conseguiu convencer Gabriel de que não havia sentido ceder ao destino e esperar por justiça – ou como parecia que aconteceria – injustiça. E Gabriel percebeu que Anna não poderia ser ajudada se ele continuasse ali acorrentado.
Vandroiy percebe facilmente que Gabriel tem menos medo de sua própria morte do que tem da morte de Anna. Ambos sabem que eles têm que fugir, porque aos olhos da lei Vandroiy é um herege, e Gabriel é um renegado! Então, na terceira manhã de prisão, eles aguardaram a vinda do bedel que lhes trazia água e uma humilhante refeição para o dia. O olhar de Gabriel não pôde acompanhar a ação de Vandroiy, um homem velho e rápido, que ainda suporta bem a idade. Com muita facilidade ele nocauteia o bedel (que cheira a vinho, o que de alguma maneira poderia explicar muita coisa) e pega a chave para abrir primeiro as próprias algemas, e depois as de Gabriel. Sen enternder o que havia acontecido, Gabriel segue o apressado druida através da porta. Fugindo do aprisionamento... e desta distorcida forma de ver a vida (BREAKING AWAY).
Fugindo
(Lugaid)
Não espere, meu amigo! É melhor não pensarmos duas vezes.
É hora de abater o guarda da prisão, você tem que perceber:
Não pode voltar atrás mais uma vez. De qualquer modo é tarde demais...
Novos horizontes esperam...
Eu sei que a hora chegou
Para deixar seu passado para trás.
E agora a hora chegou
Para impedi-los de controlar sua mente.
(Gabriel)
Fugindo!
Tudo que podemos fazer agora é fugir.
Senão ela vai morrer
enquanto nós dois estivermos aqui acorrentados
Fugindo!
Tudo que podemos fazer agora é fugir.
Oh - senão ela vai morrer
enquanto nós dois estivermos aqui acorrentados
Fugindo!
Sempre fui um noviço na busca pelo paraíso.
Espero que eles me perdoem por eu abjurar.
Eu não posso ser hipócrita, não consigo usar uma máscara...
Novos horizontes esperam...
(Lugaid e Gabriel)
E agora chegou a hora de ir em outra direção.
Para aprender para a vida e amadurecer
e prevenir a decadência
(Gabriel)
Fugindo!
Tudo que podemos fazer agora é fugir.
Senão ela vai morrer
enquanto nós dois estivermos aqui acorrentados
Fugindo!
Tudo que podemos fazer agora é fugir.
Oh - senão ela vai morrer
enquanto nós dois estivermos aqui acorrentados
[Gabriel:]
Fugindo!
É tão difícil de ser o que eu fui.
Mas eu devo ir mesmo que meu caminho me leve à cidade dos mortos
Fugindo!
Tudo que podemos fazer agora é fugir.
Senão ela vai morrer
enquanto nós dois estivermos aqui acorrentados
Fugindo!
Tudo que podemos fazer agora é fugir.
Oh - senão ela vai morrer
enquanto nós dois estivermos aqui acorrentados
Hough
Gabriel não faria nada a não ser correr diretamente para a torre das bruxas onde Anna está acorrentadas, mas Vandroiy o lembra do fato que o noviço não faz mais parte daqueles que aprisionaram Anna. Ele não é mais um clérico, mas sim um renegado! Eles provavelmente estaríam prontos à espera para prendê-lo novamente... e a chance de escapar então seria praticamente nula. Por fim Gabriel ouve o conselho de Vandroiy e concorda quando o velho druida manda que saiam da cidade o rápido possível.
Gabriel não faz idéia de quantos passos eles deram durante o dia, mas na tarde de seu primeiro dia de fuga ele mal podia sentir seus pés. E ele se sente um fracassado, porque Anna ainda está presa. Por quantas vezes ele não sonhou em encontrá-la novamente durante todos estes anos... Agora ele a encontrou novamente, mas, de acordo com seu constante pesadelo, pensamentos com Anna acorrentada, ele preferia que este encontro nunca tivesse acontecido... (FAREWELL)
Adeus
[Gabriel:]
Dias vieram, invernos se foram
E nós demos cambalhotas, como irmãos no paraíso
Eu era seu cavaleiro, te segurando firme
Como um irmão, quando vi seus olhos chorando
O tempo passou, e nós tivemos que dizer adeus
Observando as nuvens acima
Crianças - tão pequenas e tristes
Esperando que os santos, possam ajudar um dia
Mais uma vez
Segurando a chave para o beco dos sonhos
Ainda nas mãos
O tempo me diz para dizer adeus
E eu sabia que iria combater o inferno
E eu sabia: nós iríamos
Para nos vermos novamente
Para sermos livres novamente
Para nunca mais dizer adeus
O tempo me diz para dizer adeus
E eu sabia que iria combater o inferno
E eu sabia: nós iríamos
Para nos vermos novamente
Para sermos livres novamente
Para nunca mais dizer adeus
[Anna]
Meio-irmão me diga onde esteve
Quando eles me trouxeram à este lugar esquecido por deus
Sinal da cruz - eles me levaram embora
Para curar com ervas no caminho da graça
Agora eu espero o dia, para alimentar as chamas
[Gabriel]
Eu fui pego em uma gaiola de desespero
Meu coração é como um quarto de monge, tão vazio e desguarnecido
Mas nenhuma água benta pode me fazer
Esquecer você de novo...
O tempo me diz para dizer adeus
Eu eu sabia que iria combater o inferno
E eu sabia: nós iríamos
Para nos vermos novamente
Para sermos livres novamente
Para nunca mais dizer adeus
O tempo me diz para dizer adeus
Eu eu sabia que iria combater o inferno
E eu sabia: nós iríamos
Para nos vermos novamente
Para sermos livres novamente
Para nunca mais dizer adeus
[Solo: Henjo]
O tempo me diz para dizer adeus
Eu eu sabia que iria combater o inferno
E eu sabia: nós iríamos
Para nos vermos novamente
Para sermos livres novamente
Para nunca mais dizer adeus
O tempo me diz para dizer adeus
Eu eu sabia que iria combater o inferno
E eu sabia: nós iríamos
Para nos vermos novamente
Para sermos livres novamente
Para nunca mais dizer adeus
[Lugaid:]
Nenhum adeus pode ser o último
Se você anseia por se encontrar novamente
Nenhum adeus pode ser o último
Se você anseia por se encontrar novamente
Nenhum adeus pode ser o último
Se você anseia por se encontrar novamente
Nenhum adeus pode ser o último
Se você anseia por se encontrar novamente.
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Cena 2 (enquanto isso):
Rodas de carruagens causam estrondos pelo chão. Falk von Kronberg, bailio de Mainz, dá uma olhada para fora da janela e se impressiona muito com as fachadas de Roma em sua eterna beleza e esplendor. Ele tem a vantagem de acompanhar o bispo regente Johann Adam vonm Bicken em sua jornada, porque foi nada mais nada menos que Falk quem conduziu o julgamento de Else Vogler. O julgamento, durante o qual confiscou o livro que está sendo levado à Roma pelo trem do clérico agora. Com o bispo de Meins, o bailio Falk e muitos mercenários, estava também o frei Jakob, um dos melhores amigos do bispo, que era sempre grato por quaquer conselho do esperto Dominicano. Jakob também parece estar impressionado com o esplendor de Roma, apesar de seus olhos não apresentarem o mesmo brilho que os olhos de Falk. Von Bicken está apenas lendo. Parece que ele não se importa com outra coisa a não ser a bíblia que carrega em suas mãos e talvez seu encontro com o papa, mas por que ele se surpreenderia com as ruas de Roma, uma vez que ele já estivera lá duas vezes antes...
Mais tarde todos eles estavam sentádos à uma esplêndida mesa. O bailio não entendia nada do que os outros estavam falando, mas ele não se importava. Ele apenas aproveita os elegantes eventos no Vaticano, enquanto Clemens IIIV, o papa que é amigo do bispo de Mainz há muito tempo, como parece, deixa os quartos para receber do bispo e de seu amigo e conselheiro Jakob aquilo que ele estava procurando por um longo tempo:
O último livro com as últimas sete partes de um lacre. Eles teríam que levar o lacre completo ao centro do mundo espiritual. E como lhes foi predito por “incrivelmente velhos, secretos e sagrados documentos”, aqueles que puderem trazer o lacre dos sete livros sagrados da luz ao centro do mundo espiritual irá alcançar a sabedoria e a iluminação definitivas e a verdade absoluta. E sabedoria significa poder (THE GLORY OF ROME).
A Glória de Roma
[Falk:]
Jesus Cristo eu estou vindo - lar terrestre
Eu estou autorizado a guiar seu trem
Para visitá-lo em Roma
Estou cheio de padres dizendo para ser franco
Enquanto você está bem aqui
Eles deveriam se envergonhar
[Johann Adam von Bicken:]
Caminhos de ouro
Nos leva para Seu brilho de fama
Você está esperando
Pelo que trouxemos para Você do inferno?
[Gabriel:]
Glória de Roma, lar glorioso
Louvando o rei dos reis
Glória de Roma, lar glorioso
Em busca de auréolas e asas
[Johann Adam von Bicken:]
Em direção aos anjos, em direção à festa
Em direção à salvação, e à ruína da besta
Deixe-nos lutar com os exilados, deixe-nos levá-lo ao fogo
Deixe-nos trancar o centro de seu pecaminoso, louco desejo
Caminhos de ouro
Nos leva para Seu brilho de fama.
Você está esperando
Pelo que trouxemos para Você do inferno?
[Gabriel:]
Glória de Roma, lar glorioso.
Louvando o rei dos reis.
Glória de Roma, lar glorioso.
Em busca de auréolas e asas.
[Papa Clemens IIX:]
Seguro em minha mão: Sete partes de um lacre
Para destrancar a terra da iluminação que sinto
E já foi predito: Após tocar a luz
Nós devemos trancar o mundo
Mas agora é o nosso tempo de transcender
A chave definitiva está em nossa mão
[Gabriel:]
Glória de Roma, lar glorioso
Louvando o rei dos reis
Glória de Roma, lar glorioso
Em busca de auréolas e asas
Então o papa convida von Bicken e seu amigo Jackob, que estão ambos com medo, apesar de não demonstrar, à acompanhá-lo à um mundo “que as pessoas nem sabem de sua existência” – uma jornada para outra dimensão, em carne e osso.
Então o trem de Mainz deixa Roma, sem Jakob e von Bicken, imaginando por que eles não vieram à caminho de casa, mas partindo assim mesmo.
Durante a noite seguinte, o papa Clemens, o bispo e Jakob esgueiraram-se através dos corredores obviamente sem fim sob Roma, em direção à sua missão. Uma missão secreta, uma vez que Clemens os proibira de falar sobre isso com qualquer pessoa, tendo em vista que é um enorme provilégio pessoas de Mainz o acompanharem. Deus geralmente não quer que as pessoas vejam aquilo que provavelmente verão esta noite e ele não quer que as pessoas saibam de tudo. A sabedoria não deveria iluminar mentes erradas, porque na Terra há muitas pessoas que não têm a força para encarar toda a verdade. E como ordenado pelos manuscritos sagrados, segundo Clemens, eles deveríam trancar o mundo da sabedoria absoluta depois de a tê-la recebido.
Depois de andar por infinitos corredores e destrancado inúmeras portas, eles chegam ao portal de madeira pelo qual estavam procurando. Despojando-se do pesado saco que estava carregando, o papa tira uma placa triangular, que Jakob reconhece como sendo muito similar àquela estampada na capa do livro que uma vez confiscaram de Else Vogler. Dirigente de deus na terra, Clemens pega a placa em suas mãos e com as duas mãos ele a segura contra uma outra placa fixada na pesada porta. E sem usar qualquer chave ou maçaneta, a porta se abre. Fortes ventos sopram em seus rostos e apesar do papa tentar manter a aparência relaxada, os outros dois – que estão morrendo de medo – podem ver que também Clemens não se sente muito à vontade. Envoltos em vários sentimentos, eles entram no aposento por trás da porta, um passo em direção ao desconhecido... (IN NOMINE PATRIS).
Enquanto isso…
Gabriel acorda com muita dor de cabeça e com seu corpo coberto por hematomas. Mas onde está Vandroiy? Gabriel tenta se lembrar:
Juntos eles escaparam da prisão em Mainz e daqueles que têm interesse em que eles continuem presos. Ele e Vandroiy seguiram o caminho de Roma (bem, o caminho para o trem de Bicken que iria para Roma, porque Gabriel sabia que existia um trem que sairia de Mainz em direção à Roma por volta daquele horário, e Vandroiy adivinhara por que...), quando estranhos – provavelmente uma gangue de bandidos – os assaltaram e os deixaram viver por alguma razão. Vandroiy queria ter aquele livro sob quaisquer circunstâncias antes dele desaparecer por trás das paredes do Vaticano, porque – como havi explicado – alguém deveria não permitir que os líderes de uma poderosa organização poderíam decidir quem teria acesso ao mundo espiritual. Durante sua fuga, o druida contou à Gabriel muito sobre o livro. Existíam mais seis iguais e cada um era a chave para um portal, através do qual qualquer um poderia passar para o mundo espiritual com seu próprio corpo, apesar de o acesso para aquele mundo deveria ser um privilégio do espirito. A passagem com um corpo por estes portais que estavam espalhados por todo o mundo deveria ser possível a cada época que Avantasia – como Vandroiy chamava o mundo espiritual – não devesse ser esquecido por qualquer geração. Bem, Avantasia sempre esteve aberto para o espírito de todas as pessoas, mas a cada dia mais e mais pessoas se esqueciam daquele mundo. E para previnir isto, os livros deveríam estar lá para ir à Avantasia com o corpo – para lembrar do que se trata, e como ir para lá com o espírito e sem os portais e os livros...
De alguma maneira Vandroiy sentiu que todos os livros estavam com uma mesma pessoa, e uma visão assustadora os fez acelerar sua fuga em seu caminho para Roma. Seres humanos podem ser muito egoístas quando se trata de poder e influência, e que para tê-los poderíam até maltratar raças e povos inteiros. E se o lacre for trazido até uma certa torre, o lugar mais escuro de Avantasia, o mundo espiritual estaria trancado par sempre, como disse Vandroiy. Apesar de tudo isso não ter feito muito sentido para Gabriel à princípio, ele agora começa a perceber que isto é um fato: há pessoas que querem destruir a jornada pela verdade nas mentes de seus conterrâneos para exercer uma maior influência e maior poder sobre eles, a fim de torná-los marionetes. Agindo desta maneita, os “controladores” ignoram totalmente o fato de que até mesmo seus próprios líderes esqueceríam de Avantasia algumas gerações depois. Mas estando eles a par disto ou não, Gabriel lentamente precebe por que Vandroiy precisa recuperar o livro...
Bem, Vandroiy… Teria ele sido sequestrado? Na hora em que Gabriel decidira procurar por ele, o druida aparece com muitas ervas em suas mãos para tentar amenizar seus ferimentos com elas. Vandroiy então explica o que Gabriel adivinhou: eles haviam sido sequestrados por uma gangue de bandidos e por um milagre foram apenas desacordados e não mortos.
Bem, Vandroiy… Teria ele sido sequestrado? Na hora em que Gabriel decidira procurar por ele, o druida aparece com muitas ervas em suas mãos para tentar amenizar seus ferimentos com elas. Vandroiy então explica o que Gabriel adivinhou: eles haviam sido sequestrados por uma gangue de bandidos e por um milagre foram apenas desacordados e não mortos por eles. Vandroiy parecia triste, uma vez que parecia perceber que não havia mais chances de alcançar o trem de von Bicken para Roma, sendo que o trem saira de Mainz pontualmente. Se o livro caísse nas mãos do papa, ele iria imediatamente para Avantasia e a visão assustadora que Vandroiy teve um dia se tornaria realidade. Há apenas uma chance de impedir que isto aconteça, como Gabriel viria a saber em breve...
Mas antes que ele pudesse lhe perguntar ago, o velho druida revela a Gabrielum outro plano: uma voz interior diz ao druida que em algum luigar não longe dali existe uma clareira na floresta, um antigo lugar espiritual onde eles poderíam continuar sua missão de um modo diferente. E enquanto eles andam através das florestas ele revela suas intenções à Gabriel.
No local espiritual pelo qual eles procuram, onde veneráveis poderes e forças da natureza se juntam em um ponto de interseção, Vandroiy quer que o espírito de Gabriel transceda para Avantasia... uma terefa perigosa para Gabriel. Vandroiy explica que não pode ir por si mesmo porque ele irá vigiar o corpo sem espírito de Gabriel (certamente os soldados de Mainz devem estar procurando pelos dois fugitivos e apesar de existir apenas uma pequena chance deles os encontrarem, neste caso ele deveria chamar a alma Gabriel de volta de Avantasia e se comunicar com ele. E apesar de tudo parecer tão estranho e inacreditável para Gabriel, de algum jeito ele acredita nas palavras do velho amigo (bem, de qualquer jeito ele não teria a chance de fazer nada mais porque... sim... oh, Anna).
Alguns minutos depois eles chegam à clareira na floresta, no centro de um círculo de grandes pedras, quando Lugaid diz a Gabriel que velhos amigos, criaturas de Avantasia, iríam dar a ele um novo corpo para sua visita à outra dimensão. Ele apenas quer ver sua meia-irmã, mas agora ele está tão longe dela e prestes à sair deste mundo... Deus, quem pode pedir tanto assim à um jovem noviço? QUEM?
E então Gabriel adormece – e transcende... (AVANTASIA)
Avantasia
[Gabriel]
Abro meus olhos
E vejo minhas mãos feridas sangrando
Sentindo a dor, é muito difícil levantar, levantar.
Fui pego no "no aqui e agora"
enquanto eles estão a caminho
Escondendo a imaginação, desnorteando-nos
[Lugaid]
Use sua mente!
Você vai deixar as dimensões da carne para trás
A sanidade pode ser o preço
Levando para o núcleo de sua alma
[Gabriel e as vozes em sua cabeça]
Nós somos o poder de dentro,nós trazemos fantasia a você
Somos o reino das luzes e sonhos
Gnose e vida: Avantasia!
Nós somos o poder de dentro,nós trazemos fantasia a você
Somos o reino das luzes e sonhos
Gnose e vida: Avantasia!
Andando sozinho na fria galeria da dor
Diga-me agora: O que pode manter a chama viva?
Falta de imaginação - erguendo a torre
Onde seguram nossas almas
Para tirar o poder
[Lugaid]
Use sua mente!
Você vai deixar as dimensões da carne para trás
A sanidade pode ser o custo
Levando para o núcleo de sua alma
[Gabriel]
Nós somos o poder de dentro,nós trazemos fantasia a você
Somos o reino das luzes e sonhos
Gnose e vida: Avantasia!
Nós somos o poder de dentro,nós trazemos fantasia a você
Somos o reino das luzes e sonhos
Gnose e vida: Avantasia!
Nós somos o poder de dentro,nós trazemos fantasia a você
Somos o reino das luzes e sonhos
Gnose e vida: Avantasia!
Oh - Avantasia - oh
Oh - Eu ouço as vozes - oh - yeah
Oh - Dentro da luz - dentro da luz
Oh - Avantasia
Cena 3:
Enquanto Gabriel fora levado para longe dos campos de batalha ao redor da torre, trazendo de volta os lacres, os três clérigos – papa, bispo e Jakob – não podiam acreditar que haviam falhado. A voz da torre grita e jura e os três ficam com medo da ira de Deus.
Durante os próximos dias, enquanto estava em Sesidhbana, Gabriel entende cada vez mais o que está acontecendo e a importância daquilo que ele fez. Quanta influência a força sombria da torre tinha sobre seus serventes que não suspeitavam, capturando as almas daqueles que acreditam sem pedir nada em troca; talvez não intencionalmente mas ainda... (THE SEVEN ANGELS)
Os Sete Anjos
Fiéis:
Fogo caindo do céu
A ira de deus está vindo
O Armageddon se aproxima
O pecador chora! O pagão morre!
Ouça a badalada da dor, glória, glória
Na chuva ardente
Fogo caindo do céu
A ira de deus está vindo
O Armageddon se aproxima
O pecador chora! O pagão morre!
Ouça a badalada da dor, gloria, gloria
Agora a hora chegou, o fim começou
E apenas um virá
(Gabriel)
Foi predito
Pelas visões dos velhos
E a loucura em seus olhos
Disse que seu anjo iria surgir
É isso o que eles sabem: "Senhor Sagrado acabou, oh deus"
Nós não fizemos nada errado
Então vamos para onde pertencemos
Para o sonho sem fim
Mas para aqueles que viveram em pecado"
Eles afirmam saber: "Senhor Sagrado acabou, oh deus"
(Papa)
Ei Anjo, você pode me dizer
Você nos levará ao lugar
Cheio de calor, dentro do fogo
Pois nós apenas trouxemos desgraça
(Lugaid)
Ele não é o escolhido. Se eles soubessem
(Bispo)
Ei Anjo, você irá nos levar
Ao julgamento de sua ira
Ei, nós morreremos
Porque não conseguimos fechar o portal
(Lugaid)
Para o conhecimento como lhes foi dito
(Gabriel)
Eu não sei como eu poderia provar
Nada além da maldade
Reinando sobre eles também
Enquanto eles continuam combatendo
Babilônia a prostituta escarlate chegou
Nós somos os sete, julgamento divino
Porque não sabemos nós somos os anjos
É o apocalipse, castigo da alma
O fogo irá nos levar embora
Nós somos os sete, julgamento divino
Porque não sabemos nós somos os anjos
É o apocalipse, castigo da alma
O fogo irá nos consumir
(Papa)
Redentor, devastação
Espero que tenha sido premeditado
Pelo pecado do sonhador
Que acabou com o fraco enviado por ti
(Lugaid)
Ele não é o escolhido. Se eles soubessem
(Jakob)
Ei, não sei mas eu pensei:
Quando nós perdemos o lacre novamente
Talvez atordoado pelo incenso
Nós nos erguemos ou apenas caímos
(Lugaid)
Ele não é o escolhido. Se eles soubessem.
(Gabriel)
Eu não sei como eu poderia provar
Nada além da maldade
Reinando sobre eles também
Enquanto eles continuam combatendo
Babilônia a prostituta escarlate chegou
Nós somos os sete, julgamento divino
Porque não sabemos nós somos os anjos
É o apocalipse, castigo da alma
O fogo irá nos levar embora
Nós somos os sete, julgamento divino
Porque não sabemos nós somos os anjos
É o apocalipse, castigo da alma
O fogo irá nos consumir
(Voz da torre)
Angústia para você que anseia pela sabedoria
Angústia para você que anseia pela luz
Todos os meus filhos tragam-me de volta o que me pertence
Ou vocês acabarão queimando nesta noite
Angústia para você que anseia pela sabedoria
Angústia para você que anseia pela luz
Todos os meus filhos tragam-me de volta o que me pertence
Ou vocês acabarão queimando nesta noite
Angústia para você que anseia pela sabedoria
Angústia para você que anseia pela luz
Todos os meus filhos tragam-me de volta o que me pertence
Ou vocês acabarão queimando nesta noite
(Gabriel)
Uma vez eu me perdi naquilo que me disseram para acreditar
Até que eu senti queimando por dentro para libertar meu espírito
E eu escapei para outro mundo para ajudar os homenzinhos
Que me fazem mergulhar em filosofia - para sentir minha
mente novamente... Não há mais ninguém para me abraçar forte - no
outro lado "real" - apenas ela acorrentada
Eu estive sozinho até que o homem louco juntou-se a mim
Com o conhecimento e uma barda longa e prateada
Ele era o primeiro homem me ensinando como eu poderia ser livre
Ajudando-me a achar- oh - A mente e a alma
Que eles haviam tentado esconder...
E ele prometeu que nós ajudaríamos Anna se eu o ajudasse
a percorrer todo o caminho
(Lugaid)
Percorra todo o caminho no mundo das mentes
Abra o portal e não o feche enquanto você estiver lá
Impeça-os de esconder a luz
Impeça-os de contar-nos histórias
Ou o fim com o que eles tanto nos assustam será um
Milhão de cérebros vazios...
(Gabriel)
Eu poderia trazer-lhe o que me disse
O lacre que eles precisam para trancar o portal para sempre
Mas eu ainda não encontrei um significado
Anna, estaremos juntos para sempre?
(Regrin)
Você esteve lutando por sua alma
E às vezes isso tem um preço
Espero que um dia você entenda
O que significa ter nas mãos
O que eles chamam de fantasia
Não é nada a não ser uma chave
Para o mundo onde você está
Que eles chamam de um sonho louco
(Elderane)
Quando você estiver andando por si mesmo
Quando estiver acabado e sozinho
Você poderá nos sentir por dentro
Do outro lado da vida
Ohohohoh...
(Gabriel)
Eu estive lutando por minha alma
E às vezes isso tem um preço
Espero que um dia possamos entender
O que significa ter nas mãos
O que chamamos de fantasia
Não é nada a não ser uma chave
Para o mundo que eu estou agora
Que chamamos de um sonho louco
Oh, andando por mim mesmo
Quando eu estiver acabado e sozinho
Eu poderei sentir vocês por dentro
Do outro lado da vida
Gastando algum tempo em Sesidhbana, a bela parte de Avantasia, Gabriel decide aprender mais sobre o mundo espiritual, esta bela não-realística parte da existência. (NO RETURN)
Sem Retorno
Lugaid:
O vigor mental está no limite
Para um pasmo buraco sem volta
Agora dançamos uma guerra sagrada está vencida
Mas deve haver mais que nós possamos aprender
Gabriel:
Você não sabe que estou aqui e que devo ir
Dentro da luz da manhã, iluminar a noite
Ser a guia em nosso lado - a Gnose
Sem retorno, eu irei, seguir o chamado de meu espírito
Sem retorno, eu devo saber tudo que eu nunca pude perguntar
Sem retorno
Não, eu ainda não posso deixar este mundo
Em breve eu sinto que poderei libertá-la
Mas eu senti o cheiro e anseio por mais
Leve-me pra dentro, eu imploro, filosofia
Eu tenho que saber, mais agora então eu devo continuar
Dentro da luz da manhã - iluminar a noite
Ser a guia em nosso lado - a Gnose
Sem retorno, eu irei, seguir o chamado de meu espírito
Sem retorno, eu devo saber tudo que eu nunca pude perguntar
Sem retorno
Elderane:
Sem retorno, talvez você deva pagar
Muitos estiveram em busca da verdade
Que a insanidade engoliu
Sem retorno, mas eu lhes desejo o melhor
Vá e encare a árvore do conhecimento e se liberte
Gabriel:
Sem retorno, eu irei, seguir o chamado de meu espírito
Sem retorno, eu devo saber tudo que eu nunca pude perguntar
Depois de ter falado com Elderane sobre seu desejo, Gabriel é avisado de que ele poderia achar respostas às suas perguntas na Árvore do Conhecimento e como uma recompensa por sua ajuda os elfos oferecem levá-lo até ela, para conseguir respostas e visões que podem ajudá-lo, mas que também podem confundi-lo. O que quer que seja a verdade. Levado por um anseio interior por sabedoria e verdade e, é claro, curiosidade, ele aceita. Quando ele finalmente fica à frente da árvore ele encontra um ser amável mas bastante cínico, que confunde Gabriel ainda mais do que qualquer coisa. (THE LOOKING GLASS)
O Espelho
Gabriel:
Atraído pelo som dessa furiosa libra selvagem
Ninguém me disse
Eu tenho que conhecer tudo sobre o inferno e além
Nunca me disseram
Árvore do Conhecimento:
A busca por Nexus
em sua vida e para tudo o que estiver além...
Gabriel:
Quando eu olho o homem que está olhando para mim
Quando eu olho fixamente no espelho
Quando eu pergunto o que ele vê
Então eu pergunto mais e quanto mais eu quero saber
Eu sei que eu nunca saberei
Árvore do conhecimento:
De muito longe, do estado da deterioração
você veio à sabedoria
muitos foram conduzidos, porém, à loucura
Preço do meu reino
A busca por Nexus levou
Muitos homens de gênios à insanidade
Gabriel:
Quando eu olho o homem que está olhando para mim
Quando eu olho fixamente no espelho
Quando eu pergunto o que ele vê
Árvore do conhecimento:
Então você está pergunta mais, e quanto mais
Você quer saber
Você sabe que você nunca saberá
Árvore do conhecimento:
Enquanto você deseja muito pelo todo
Você não pode ter uma parte do todo
Quão orgulhosos os edifícios de Roma
Pareceriam sem uma única pedra
Gabriel:
Quando eu olho o homem que está olhando para mim
Quando eu olho fixamente no espelho
Quando eu pergunto o que ele vê
Então eu pergunto mais e quanto mais
Eu quero saber
Eu sei que eu nunca saberei
Às vezes você tem que mergulhar em águas turbulentas para sair depois purificado. (IN QUEST FOR)
Em Busca
(Árvore do Conhecimento:)
Vindo das terras áridas
Cheio de razão e senso comum
Onde seus princípios são bloquear mentes
E você não entende
Dando-lhe fé
Que você nunca toca, nunca vê
Mas se você se atrever a agarrá-la
Você é acusado de heresia
(Gabriel:)
Aqui estou eu para encontrar a verdade
E pelo que eu sei
Você é aquele a me mostrar
Você pode dizer ao meu espírito como crescer
Não, quanto mais eu tento
Há mais confusão em minha mente
E não importa o quanto eu tente
Eu sinto meus olhos cegarem
(Árvore do Conhecimento:)
Não há motivo para análises , esqueça a alquimia
Pois o segredo de toda a verdade
É a busca por (ela) - e você sentirá
Quando você bate à porta
"Trancada para sempre" (como), eles dizem
Um homenzinho o deixa entrar,
Pois você sempre tentou - entrar
Você está em busca de mais , para encontrar a essência
Sua jornada ainda não acabou
Sua busca é seu propósito, continue
Você está em busca de mais para encontrar a essência
Ela nunca terminará
Sua busca é seu propósito, continue...
Você está em busca de mais , para encontrar a essência
Depois de dizer à Gabriel que não havia razão para desesperar-se por não ter sido capaz de entender tudo, enquanto ele ainda tenta abrir seus olhos o máximo possível para aprender o máximo possível, novas visões revelam algo à Gabriel.
O lago ao lado da árvore começa a se tornar cortante. O céu se torna mais escuro e as ondas se tornam maiores. Imediatamente o lago parece se tornar vivo. Rostos gritantes surgem nas ondas e Gabriel não pode crer em seus olhos quando ele ouve a voz de Jakob gritando para ele enquanto Gabriel reconhece uma jovem face nas ondas que se parecia um pouco com Jakob, mas muito mais jovem. Um momento depois ele percebe que não era o irmão mais jovem de Jakob, mas sim o próprio Jakob em seus anos de juventude. (THE FINAL SACRIFICE)
O Sacrifício Final
[Gabriel]
Olhando para o lago, observando pelo bem dos céus
Rostos gritando em pavor
Chorando como se estivessem morrendo, nas ondas ardentes
Eu posso ver todas as almas como elas sofrem e uivam
Em sua dor eterna
Serviço recebendo seu pagamento, vivendo a vida na terra dos mortos.
Todas as almas que deixaram sua mortal
aparência se está morto ou não
Todos os surdos que não ouviram a verdade
Fique preparado para o enxofre
Formando bolhas nos olhos
O poder do espírito foi seu sacrifício final
Fique preparado para o enxofre
Formando bolhas nos olhos
O poder do espírito foi seu sacrifício final
[voz de Jakob]
Alguém me puxando para fora para voltar à minha pele
Ou eu estou ficando louco
Em um mundo sob Roma, nas ondas ardentes
Você não pode ver todas as almas, como nós sofremos e uivamos
Em nossa dor eterna
Serviço recebendo seu pagamento, vivendo a vida na terra dos mortos
Eu vejo você em pé na
Praia do castigo agora
Nós não queremos mais queimar então nos ponha para fora, fora, fora
Fique preparado para o enxofre
Formando bolhas nos olhos
O poder do espírito foi seu sacrifício final
Fique preparado para o enxofre
Formando bolhas nos olhos
O poder do espírito foi seu sacrifício final
Fique pronto!
Fique preparado para o enxofre.
Cena 4:
Enquanto isso os três clérigos vagueiam sem direção pelas terras áridas de Avantasia, procurando pela pessoa que roubara os lacres e perguntando-se se aquele passeio por aquele “tipo de inferno” era castigo de Deus por eles terem falhado. Ficando bastante atentos e não vendo nada de errado sobre o fato de algumas pessoas saberem mais do que outras pessoas... Para alkguns é melhor saber menos e apenas acreditar. De outro jeito as coisas poderíam sair de ordem. (NEVERLAND)
Terra da Nunca
Bishop:
Pego na terra do nunca, sem propósito a vista
Não há ponto de destino
Terras áridas sem fim, como uma odisséia pecaminosa
Não sabemos o que fizemos de errado
Leve-nos de volta a Roma para seguí-lo novamente
Traga o poder, comece o salvamento
Eu sei menos que todos
Mas mais do que muitos que sabem menos
Eu sei que está nos mantendo fortes
Gabriel:
E enquanto eles estão puxando as linhas
Enquanto eles estão no comando
Eles estão se enforcando em palavras
E o destino eles comandam em outra mão
Pego na terra do nunca, calor e fogo, neve e gelo
Eles chamam de mundo inferior o que nós chamamos de paraíso
Pego na terra do nunca e seus espíritos não podem se erguer
Do mundo inferior eles não podem ver um paraíso
E a prostituta romana, os mestres e os escravos
Enraivecendo sem que eles saibam
Boas intenções em suas mentes
Não posso perguntar por que se inclinam
Bishop:
Leve-nos ao Éden, julguem aqueles que mordem mais
Do que podem mastigar para servir, sem que eles perguntem
Ou duvidem da tarefa.
Gabriel:
Pego na terra do nunca, calor e fogo, neve e gelo
Eles chamam de mundo inferior o que nós chamamos de paraíso
Pego na terra do nunca e seus espíritos não podem se erguer
Do mundo inferior eles não podem ver um paraíso
Pego na terra do nunca, no lugar de muitos olhos
Faça acontecer o que lhes é permitido fazer
Pego na terra do nunca, calor e fogo, neve e gelo...
Cena 5 :
Enquanto isso Gabriel está determinado a – não importando o quanto ele quer ir pra casa e ajudar Anna e o quanto ele sente sua falta – concordar com o pedido do “jovem” Jakob e libertar a parte de sua alma que pode ter sido roubada lentamente certamente há anos atrás e pode estar sendo aprisionada sob Roma agora. (ANYWHERE)
Qualquer Lugar
(Gabriel)
Eu me lembro que foi há muito tempo
Mas quando eu penso nela eu sinto crescer
Algo implora que eu volte pra casa novamente
Algo que eu mal posso suportar
Mas eu vou resistir,eu tenho que ignorar seu lamento
Eu não sei o que fazer,eu sinto muito a sua falta
Esperando pelo amanhã,por um pequeno raio de luz
Esperando pelo amanhã apenas para ver seu sorriso denovo
Leve embora minha mágoa desse meu coração ferido
Onde está você agora se você está lá, em qualquer lugar
Por favor me perdoe por como eu decido
Mas antes que eu possa vir com rápidos passos
Não espero que você entenda
Jakob precisa de minha ajuda
Primeiro eu preciso pegar um dos caminhos
E ambos são errados mas eu tenho que ir
Tão assustado, tão envergonhado
Tão perturbado... mas eu sei
Esperando pelo amanhã,por um pequeno raio de luz
Esperando pelo amanhã apenas para ver seu sorriso denovo
Leve embora minha mágoa desse meu coração ferido
Onde está você agora se você está lá, em qualquer lugar
Esperando pelo amanhã,por um pequeno raio de luz...
Eu não posso esperar por você - Você esta lá -em qualquer lugar
De volta à Sesidhbana, Gabriel fala com Elderane sobre sua ambição de libertar a alma de Jakob.
Elderane não quer que Gabriel desperdice sua vida, mas finalmente diz a ele tudo o que sabe sobre os corredores subterrâneos de Roma, sabendo muito bem que libertar aquelas almas sob Roma poderia ajudar os avantasianos em sua guerra contra os exércitos da força obscura que conseguiam seu poder sugando a energia de tais almas. Elderane diz a Gabriel com o que tomar cuidado, sobre uma besta em uma pedra guardando um cálice dourado cheio com as almas capturadas durantes as eras, o cálice com todas as almas que dão força à força maligna da torre.
Apesar de terem sido avisados, Gabriel e Regrin pegam um dos lacres para destrancar o portal de Avantasia para Roma e partir para outra jornada.
Chegando em Roma, os dois passam o portal para o mundo material para esgueirar-se através dos corredores subterrâneos da cidade até que eles chegassem até um grande hall com um cálice inacreditavelmente grande ao centro. Com seus esforços combinados eles conseguem derrubar o cálice e eles sentem imediatamente algo mágico preenchendo o aposento. Milhões de almas escapam do cálice, através dos corredores, em todas as direções.
Demora alguns momentos até que uma das paredes começa a se mover e a besta gravada na parede se torna viva; caçando o máximo possível de almas assustadas de volta ao cálice, enquanto tenta pegar Gabriel e o lento (por causa de suas curtas pernas) anão, e alcança este último com sucesso. Enquanto Gabriel alcança o portal que leva de volta à Avantasia e tranca a porta atrás de si, imaginando se a alma de Jakob conseguiu escapar, o anão não consegue escapar e é morto pela besta. Mas apesar de Gabriel sentir-se responsável pela morte de Regrin e apesar dele não saber se a alma de Jakob havia sido resgatada, havia sido um sucesso para Avantasia. De volta a Sesidhbana, lhe é dito que muito poder havia sido retirado das forças obscuras devido à perda de muitas almas, o que também tem influência na batalha que é travada ao redor da torre obscura. (CHALICE OF AGONY)
Cálice de Agonia
[Gabriel]
Ah - Hugh !
Mostre-me o caminho para os corredores
Sob Roma, eu estarei lá
Eu as vi queimando no fogo
Elas todas suportam muito mais do que conseguem
[Elderane]
Por que você não pensa em todo aqueles que irão vir
Não desperdice sua vida
[Gabriel]
Não tente me mostrar o caminho
Não preciso de nenhum "bom conselho"
[Elderane]
Corredores frios, tão velhos, um cálice de ouro
Um guarda, como eles dizem, paralisado
Siga os lamentos de fora do sangue
O vinho na taça
[Gabriel]
Fora do vinho, fora do cálice de agonia
Bem vindo à Avantasia
Fora do vinho, fora do cálice de agonia
Bem vindo à Avantasia
[Gabriel]
Regrin, meu amigo nós estamos passando pelo portal
De volta para meu mundo
[Regrin]
Eu estou com medo do guarda e eu queria
Que os avisos tivessem sido ouvidos
[Gabriel]
Bem vindo a Roma, é nossa missão
Libertar espíritos torturados
[Regrin]
Algo está aqui, eu gostaria de poder me esconder
Destes olhos fixos
[Gabriel]
Corredores frios, tão velhos, um cálice de ouro
E eu sinto um arrepio
Olhos fixos, enquanto ouço os lamentos
De fora do sangue, o vinho na taça
Fora do vinho, fora do cálice de agonia
Bem vindo a Avantasia
Fora do vinho, fora do cálice de agonia
Bem vindo a Avantasia
Não há por onde escapar,nós temos que correr para o portal
Não há por onde escapar,para algumas almas é tarde demais
Jakob você está livre
Fora do vinho, fora do cálice de agonia
Bem vindo a Avantasia
Fora do vinho, fora do cálice de agonia
Bem vindo a Avantasia
Naquela noite, Gabriel é mandado de volta ao mundo de carne e osso, de volta ao seu corpo, que ainda está deitado ao lado de Lugaid.
ATO 3
Cena 1:
Ambos dormem mais uma noite para libertar Anna em Mainz na manhã seguinte. Sendo Lugaid ajudado por Gabriel o tempo todo e que Anna ainda deveria estar na prisão, ele manda Gabriel partir para a casa do Druida. Poderia ser perigoso demais em Mainz e então são dadas a Gabriel instruções de como chegar até a Irlanda. O druida promete fazer tudo que puder para libertar Anna. Não realmente contente, mas aceitando a autoridade do Druida, Gabriel segue as instruções.
Cena 2:
Junto com alguns homens que ele havia contratado em uma taverna, Lugaid volta à Mainz bolando um plano para libertar Anna.
Durante uma das noites seguintes, quando eles chegam à torre, a prisão de Anna, eles encontram uma porta aberta. Jakob já está lá, tentando libertar Anna. O monge está realmente confuso sobre o que ele está fazendo, mil pensamentos e perguntas em sua mente, sentindo-se renascido mas ainda confuso e triste. Lugaid conta a Anna em poucas palavras sobre Gabriel e aonde ele o havia enviado. Não há como dizer muito porque do lado de fora eles ouvem vozes e barulhos. Enquanto eles ajudam Anna a escalar a parede até uma das pequenas janelas, Lugaid corre até a porta para dar uma olhada lá fora. Naquele momento, Falk e alguns homens entram e atingem o druida, derrubando-o e tirando-o do caminho. O druida morre. Alguém deve ter visto algo e chamado o bailio. Depois de olhar ao redor por um momento o bailio pega sua espada e anda rapidamente na direção de Jakob, que pega uma das ferramentas de metal ao seu lado para se defender. Cegado pela raiva, como se estivesse hipnotizado e não prestando atenção, o bailio avança até que o ferro perfure seu peito... (MEMORY)
Memória
(Falk)
Eu não mais me atrevo a dormir mais
Pois eu vejo sua face em cada pesadelo
Em todas as janelas de minha casa assombrada
E quando eu sonho um sonho de flores
Eu acordo e em minha mão uma rosa de sangue
"Sangue deverá cair sobre você"
Então ela falou comigo
Eu nunca soube que ela iria retornar
Agora ela está em meus sonhos
Dos rostos em meu sonho
De uma memória maligna
Como predito em sua previsão
Dos rostos de meu sonho
Eles estão voltando para mim
E era dito em sua previsão
É só um sonho
Ou apenas uma louca memória... Oh.
Agora eu a vejo vindo em sua vassoura
O cheiro de enxofre
E a marca da besta
Da janela aberta
É apenas um sonho
E ela está puxando uma adaga para apunhalar
Mil vezes em meu peito ferido
Acordo do pesadelo
Gritando quando eu a vejo em pé
Com o rosto de Jakob
Uma adaga sangrenta em sua mão
Dos rostos em meu sonho
De uma memória maligna
Como predito em sua previsão
Dos rostos de meu sonho
Eles estão voltando para mim
E era dito em sua previsão
É só um sonho
(Gabriel)
Talvez sua consciência
Enviará-lhe um sonho em seus sonhos
Se eu ao menos soubesse - oh Anna -
Se sua alma também se libertasse
Ou talvez se Jakob
Falasse com o beleguim sobre você
Eu não posso vir por você
Eu não sei quantas almas libertamos
Para começar uma rebelião, não sei se eu ainda tenho que fugir
Oh, esses rostos no meu sonho
Dos rostos em meu sonho
De uma memória maligna
Apesar de mesmo durante aquela noite os guardas e soldados viraram Mainz de cabeça para baixo tentanto encontrar a fugitiva, Anna não foi mais encontrada por eles...
Scene 3: - Fim
(INTO THE UNKNOWN)
Dentro do Desconhecido
(Anna)
Indo para outra vida
Em um novo mundo distante
Por que não eu, Senhor
Por que Vandroiy teve que morrer, por que
(Gabriel)
Sonhadores vêm e vão
Mas um sonho é para sempre
Liberdade para todas as mentes
Deixe-nos ir junto
Caminhos sem fim
Teremos que vagar para sempre
Sempre continue
Andando por uma estrada nebulosa Para dentro do desconhecido
Ventos pesados devem soprar em nossos rostos
Você não pode matar o sonho Ao matar o sonhador
Não pode destruí-lo
Sempre continue
(Gabriel)
Sonhadores vêm e vão
Mas um sonho é para sempre
Liberdade para todas as mentes
Vamos juntos
Formas nunca encerram
Começou a vaguear eternamente
Sempre continue
Eu vi sonhadores irem e virem